Fernando Dolabela - O Segredo de Luísa

ELEITO O MELHOR LIVRO
DE ADMINISTRAÇÃO EM 2005

Sinopse:


Com mais de 150 mil exemplares vendidos, O segredo de Luísa se tornou referência quando o assunto é empreendedorismo. Adotado por universidades e MBA´s em todo o Brasil, o que faz este livro ser tão especial e querido pelos leitores é o fato de tratar do assunto através de uma saborosa história com trama, conflitos, reviravoltas e personagens por quem nos apegamos e para quem torcemos.

Usando como fio condutor a trajetória de Luísa, uma jovem mineira entusiasmada com a idéia de abrir uma empresa para vender a deliciosa goiabada que sua tia produz, Fernando Dolabela ensina passo a passo tudo o que é preciso saber para ir do sonho ao mercado.

Com uma estrutura completamente inovadora, o livro oferece a alternativa de se concentrar na história ou se aprofundar nas informações específicas sobre marketing, plano de negócios, finanças, administração e organização empresarial.

Esses ensinamentos são apresentados à medida que a história evolui, acompanhando o ritmo com que Luísa vai aprendendo. Assim é possível descobrir aos poucos as etapas necessárias à criação de uma empresa, desde sua idealização até à garantia de sua sobrevivência.

Além de apresentar um estudo completo da empresa de Luísa ? que serve de modelo para qualquer empreendimento ?, o livro inclui testes para ajudar o leitor a conhecer seu perfil e descobrir o potencial de seu futuro negócio.

Dessa forma interativa e dinâmica, Dolabela mostra como cada um pode desenvolver seus próprios talentos para obter sucesso como empresário ? mesmo que, como Luísa, não tenha nenhuma prática comercial nem recursos para investir ?, contanto que possua uma enorme vontade de realizar seus sonhos.



Francis Scott Fitzgerald - O Estranho Caso de Benjamim Button


Sinopse:

Caminhar contra o destino esperado. Ou num destino contrário. Ser um estranho caso, curiosamente observado e, pouco a pouco, esquecido. Benjamin, no livro, recebe afagos e mimos. Seu fazer-se diferente é lembrado a cada transformação, compreendido por quem lhe devota amor, celebrado, compartilhado, chorado e vivido. Eu chorei e vivi. Senti a melodia triste que embalava a tristeza do filme, e as palavras gentis que inventaram poesia num destino contrário ao tempo. F. Scott Fitzgerald, autor do conto, é bem menos benevolente. Benjamin não recebe afagos: é inteiramente entregue ao seu caminho torto, obrigado a assumir erro – ou acerto - de tornar-se o que não deveria ser. E persiste em tornar-se jovem a cada dia, diferente e único. Mostrando-se um recém-nascido pleno de sabedoria. Um idoso de contornos delicados, suavemente amando coisinhas pequeninas e desfrutando de um esquecimento sem ressentimentos ou perdas e sozinho nisso tudo. Também os outros dele se esquecem. Do velho sábio que já foi. Do pai amigo que se tornou. Do amante, do marido, do namorado, do homem. Sua diferença é notada apenas quando escandaliza. Quando assusta. Depois passa. Tudo passa. Mulher, amada, filho, pai, avô, universidade, e mesmo a última pessoa amada – uma babá.

Eu poderia dizer que se trata de uma história sobre solidão. Ou que se trata de um conto sobre a diferença. Sobre o desvanecer da vida no tempo. Sobre o erro do tempo. Mas penso-o como algo bem mais simples: O Estranho Caso é o caso de um caminho pleno de movimentos e transformações. E esquecimentos. Benjamin mostra que fazer-se é sempre diferenciar-se. Sempre um ato singular e incompreensível. Que se faz intenso no momento do possível. Não é um caso curioso. É o meu caso. O seu caso. O caso de ser sempre diferente entre os iguais. Uma criança outra entre as crianças. Um velho errado entre os velhos. Um marido aflito diante da eternidade de um casamento no qual o amor já não é o mesmo. Um pai que não é o pai que deveria ser, e que se faz a criança que o filho não gostaria de ver. Um filho que sabe mais do que os pais supõem. Um homem que é sempre mais e menos do que a vida exige. Benjamin é além-vida – de para além da vida ele se inventa, corajosamente apostando em seus erros e acertos. E Fitzgerald não se compadece dele. A vida, afinal, não se compadece nem afaga, as traz a intensidade possível para que nos diferenciemos.