Jonathan Stroud - O Olho de Golem

Sinopse:


Jonathan Stroud afirmou-se como uma referência na literatura fantástica após a publicação do primeiro volume da "Trilogia Bartimaeus", "O Amuleto de Samarcanda", que, para além de se ter tornado um bestseller, recebeu também uma menção honrosa nos Boston Globe-Horn Book Awards for Excellence in Children’s Literature de 2004 e aguarda ainda a estréia de uma versão cinematográfica. Com este segundo volume, "O Olho de Golem", as expectativas confirmam-se. Dois anos passaram desde os últimos acontecimentos. Nathaniel tem agora catorze anos e é adjunto do Ministro da Administração Interna. O seu dever é desmantelar a Resistência, uma organização de comuns que quer derrubar o poder dos magos. Mas quando um ataque-surpresa de um golem é atribuído erradamente a este grupo, Nathaniel vê-se obrigado a pedir ajuda a Bartimaeus, ainda que com relutância. Entretanto, um jovem membro da Resistência, Kitty Jones, planeja roubar o túmulo sagrado do grande mago Gladstone. É então que, numa noite, os destinos de Nathaniel, Bartimaeus e Kitty se encontram sob os desígnios de algo bem mais poderoso… Alternando a focalização da ação entre Nathaniel e Kitty e com alguns capítulos contados na primeira pessoa por Bartimaeus – que confere a sua nota de sarcasmo e de humor irreverente í sempre crescente tensão – este novo volume guia-nos até Praga, faz-nos perseguir um esqueleto pelas ruas de Londres, testemunhar atos ousado e penetrar no mundo sórdido do governo dos magos. "A Trilogia Bartimaeus" continua a encantar com a sua mistura de fantasia, mitologia e história, ao mesmo tempo que Stroud desafia as definições convencionais de bem e mal com a sua galeria de personagens intrigantes.


Críticas de imprensa

"Se já no volume anterior a ideia de um Império Britânico alternativo governado por mágicos estava bem explorada (apesar de não ser nova), desta feita Stroud vai um pouco mais além embrulhando o conceito nas ideias de poder político ao mesmo tempo que nas de magia. Aliás, a luta de classes entre os corruptos governantes feiticeiros e os descontentes "comuns" é usada de forma inteligente e não é difícil reconhecer mesmo um certo tom orweliano na história. Ao mundo de traições e intriga política do volume primeiro o autor junta agora novas figuras como os arrepiantes lobisomens da Polícia Noturna e um esqueleto possuído por um demônio desejoso de vingança. (...) Os fãs mais fiéis ao universo criado por Stroud gostarão do texto inteligente de "O Olho de Golem" (...)"
Dulce Furtado, Mil Folhas (Público), 05 de Março de 2005